A Presidente do Conselho de Administração da Agência Marítima Nacional, Anisabel Veríssimo Costa avançou na manhã desta segunda-feira, que em novembro de 2025, Angola vai submeter-se à auditoria obrigatória da Organização Marítima Internacional.

A auditoria é obrigatória desde 2016, é o esquema da Organização Marítima Internacional para verificar a conformidade dos estados que fazem parte desta organização naquilo que são as normas e convenções que são aprovadas e emanadas pela organização.

“Temos algumas lacunas jurídicas, lacunas no que concerna a capacitação técnica e também ainda algumas preocupações naquilo que é a cooperação ou o âmbito da segurança marítima.”

Ressaltando que este evento nota-se claramente que estão a trabalhar, e a trazer para esta conferência todas as entidades que fazem parte do sistema marítimo angolano para conseguirem então avaliar as necessidades que cada um dos sector tem para ultrapassar as lacunas e ter então um resultado positivo na auditoria de novembro.

Está auditoria vem para realçar aquilo que são as necessidades, as lacunas, as deficiências. “Após a auditoria, claramente vamos ter que implementar ou trabalhar para ultrapassar as lacunas que vão ser detetadas, normalmente a organização faz algumas observações, às vezes deixa recomendações, outras vezes não, então nós vamos começar após a auditoria a trabalhar sobre estas mesmas, as observações e as recomendações que forem saindo daí.”

Anisabel Costa entendi ainda que com está auditoria, Angola não só vai ter reconhecimento internacional, estando dentro daquilo que é o padrão internacional alinhado com as normas internacionais, mas também, ganhar economicamente “porque isso vai atrair investimento estrangeiro, vai também dar notoriedade aquilo que é o nosso setor marítimo e portuário, “se nós conseguirmos até o final do ano, conforme foi referido também aqui na sessão ou no painel anterior, termos já saído da lista dos Estados que nos têm conformidade com a convenção DCW, nós vamos então também promover emprego para os nossos marinheiros, os nossos jovens dentro do país e fora do país, estando eles certificados para operarem em qualquer parte do mundo.” Afirmou

Texto: Jorgina Manuela

Foto: Rogério Mpaka