De forma olhar a inteligência artificial como um factor estratégico no engajamento do sector público e privado, tendo em conta o padrão ou a grande relevância a nível do mundo que nós permite ver, uma tecnologia geral e acaba por ter aqui uma tecnologia transversal que precisa ser olhada com cuidado para que possamos ter profissionais, preparados para lidar com essas novas tecnologia. Especialistas reunira-se está segunda-feira para debater questões cruciais durante o Fórum Nacional sobre Inteligência Artificial, que vem lançar uma plataforma que possa criar programas em território nacional. Como fez saber o engenheiro Estevão Nzinga porta voz do Fórum Nacional de Inteligência Artificial

O especialista avançou ainda que, ” O lançamento da comunidade de inteligência artificial, vai, de alguma forma, engajar todos os actores a nível do país, e precisamente para as academias, e universidades, trazer também aqui esses artigos. “Porque eu acho que nós temos estado muito voltados para as palestras, agora precisamos sair um pouco para começar a olhar agora na investigação.” É importante que haja investigação, é importante que as universidades falem sobre inteligência artificial, é importante que as organizações possam perceber quais as oportunidades que possamos ter. As opiniões são vastas, nós conseguimos aqui trazer avaliados, porque é importante que possamos ter essas competências já em cadeiras específicas.” realçou
Estevão Nzinga sublinhou a existência de poucas universidades que estão a disseminar a inteligência artificial, ressaltando “nós temos, por exemplo, os Estados Unidos, e a China já lançaram programas de inteligência artificial no currículo primário, e isso demonstra que todas as nações estão preocupadas.” Então é importante também que cá em Angola possamos avançar com esse processo, começarmos a incluir a inteligência artificial nos programas curriculares das universidades, de forma específica, para que possamos ter futuros profissionais que possam atender a demanda que vem aí.
Estamos a falar de quase 40 milhões de novos empregos que vamos ter com a inteligência artificial.
Então até 2030 estamos a falar de muito pouco tempo. É importante que possamos ter profissionais capacitados e o Fórum Nacional de Inteligência Artificial vem trazer aqui essa plataforma para impulsionar aqui essa investigação, para impulsionar aqui para que as empresas possam falar com seus colaboradores, e possamos ter essas discussões a todos níveis. destacou

Segundo Meick Afonso diretor do instituto de modernização administrativa(IMA) no âmbito da modernização administrativa inda não, estão a ser implementado nos serviços públicos de forma concreta e estruturada. Mas sim, “existem pequenas iniciativas em módulo experimental, mas efetivamente ainda não temos um projeto estruturado para efeito.
Portanto, estão a trabalhar numa estratégia para a adoção de inteligência artificial a nível da administração pública, “no âmbito do nosso projeto de interoperabilidade de dados na administração pública e com o objetivo de criar serviços públicos mais ágeis e que possam, de algum modo, apoiar na prestação de serviços públicos sem substituição da prestação de serviços públicos por via dos nossos funcionários.”
Em relação à inclusão digital, a inteligência artificial é também um dos mecanismo para que se aumente a literacia digital do país, sublinhado ser um factor importante, “É um mecanismo a partir do qual nós conseguimos assegurar que a adoção de tecnologias garanta a integração de todos.
E, portanto, em sentido inverso, a adoção da nossa estratégia de inteligência artificial para os serviços públicos deverá ter como pilar a inclusão digital. Ou seja, nós não poderemos pensar em ter serviços públicos modernos se não garantirmos que eles sirvam e cheguem a todos.”
Meick Afonso ressaltou ainda que a legislação angolana é robusta. E há aqui um trabalho legado, desde 2011, que nos dá essa vontade. Mas, como devem compreender, a tecnologia continua a evoluir. E, portanto, a necessidade de nova regulamentação é premente e vai continuar a ter esse ciclo. “É por essa razão que nós, no âmbito mesmo da transformação digital dos serviços públicos, estamos agora a trabalhar numa base legal nova adequada aos atuais desafios. Desde logo, o desafio da própria inteligência artificial coloca-nos aqui uma necessidade de regulação.”
“Embora a inteligência artificial seja, na sua essência, a utilização mais inteligente de dados, ainda assim, essa utilização, para que seja ética, precisa de uma regulamentação de base forte. afirmou
E é nesse sentido que, de modo geral, o Executivo tem vindo a trabalhar para que tenhamos, quer uma lei adequada e estratégia para o Governo Digital, mais específica e ampla, quer no quadrante da inteligência artificial.
Portanto, os estudos estão a decorrer, nessa altura, para adequação, quer das alterações legislativas que deverão acontece, especialmente a nível da Lei 23-11, quer para a estruturação de uma lei-quadro e de todos os dispositivos, quer regulamentar, quer como diretriz. Aliás, tudo o que acabamos de ver, sobre a implementação da nossa agenda de financiamento digital, deixo isso claro. E, para tal, nós temos o apoio do Banco Mundial, com financiamento de 200 milhões de dólares, em que um dos pilares é efectivamente o pilar da legislação e regulamentação.
Texto: Jorgina Manuela
Foto: Rogério Mpaka