Seguradoras, executivos, administradores e gestores financeiros discutiram formas de reforçar a confiança do mercado com estruturas de governança mais robustas e políticas de controlo do risco que evitem desequilíbrios financeiros. A ligação entre Seguros e Fundos de Pensões foi o foco do encontro realizado nesta sexta-feira numa das unidades hotelaria em Luanda.

Filomena Marjanta PCA da agência angolana de regularização e supervisão de seguros avançou que no período de 2024 o fundo de pensões atingiu um volume de 1 bilhão de kwanzas, um valor que poderá refletir-se na vida dos pensionistas e assegurados nas suas reformas tornado os seus benefícios devidamente assegurados.
Filomena Marjanta considera ainda que para 2025 está previsto transferir a supervisão de conformidade para supervisão baseadas no risco, focado nos principais riscos das empresas de seguros, na conformidade e garantir que as entidades estejam todas em complance, e na estratégia de dinamização dos seguros obrigatórios.

Anselmo Monteiro presidente do concelho de administração e segurança do INSS fez saber que o sector tem registrado um crescimento exponencial com mais de 3 milhões de assegurados, 270 mil empresas escritas e 170 mil pensionistas. Convictos de que a INSS prevê atingir acima dos 50% da cobertura dos assegurados.
Mas de 2 mil empresas são incumpridoras na segurança social que levam as acções coesiva, que passam pela privatização dos bens e contas bancárias.
Anselmo Monteiro realçou ainda para existir o regime de repartição é preciso que se aumente a taxa contributiva, sendo que a nossa taxa actualmente é das mais baixa, neste sentido deve-se aumentar a taxa contributiva para mudar a nossa realidade.
Texto: Jorgina Manuela
Foto: Afonso Francisco