No âmbito da sua responsabilidade social o secretariado nacional da JMPLA realizou na passada quinta-feira, a campanha de limpeza e combate a cólera nos municípios de cacuaco (bairro dos pescadores, praia boca do rio) no sentido de levar informações dos cuidados a ter com a doença.

O secretário nacional da JMPLA Justino Capapinha na sua intervenção avançou que está campanha vem para alertar e combater o surto da cólera que é letal e tem estado a ceifar muitas vidas( Sobre o lema comunidade limpa cólera zero). Na sensibilização as populações sobre os cuidados a ter nesta fase, com entrega de produtos de higiene, a criação da feira da saúde e a visita a uma cooperativa onde foi entregue matérias de trabalho como enxada, vassouras, catanas e moto de quatro rodas.
Justino Capapinha realçou ainda que os próximos passos segue-se uma formação aos agentes da saúde pública para continuar a disseminar a mensagem e trabalhar arduamente para erradicar o surto da cólera.
Segundo os moradores de cacuaco do bairro dos pescadores, mostraram-se satisfeitos pelo gesto e a campanha que foi realizada e dizem estarem atentos aos cuidados a terem com a cólera.
Já o segundo secretário do MPLA Manuel Gonçalves do município de cacuaco, ressalta que cacuaco já foi considerado o epicentro da cólera. E reitera que os jovens devem deixar de defecar ao ar sobre tudo na zona costeira da praia, e as mamas quitadeiras não depositarem as viseiras do peixe porquê estes servem de contaminação e poluição do habiente. Manuel Gonçalves entendi que está acção visa sensibilizar o cidadão e despertar os perigos a ter cólera, porquê é uma doença que tem prevenção.

Já a administradora adjunta para aérea política social e das comunidades Alcrécia Cavala realça que mais associações da sociedade civil precisam fazer o mesmo acto de reforço naquilo que as administrações e o executivo tem estado a fazer em coordenação com o ministério da saúde, reforçado as acções nas comunidades para redução significativa de casos de cólera e olhar para outras epidemias que ainda assolam o País.
Alcrécia Cavala diz ainda que de facto o município de cacuaco foi considerado o epicentro da doença, a nível do município está controlado e deste o surgimento da doença mas em termo de estatística houve uma taxa de 9.3 e hoje verifica-se uma redução de 1.3 dentro daquilo que são os parâmetros da organização mundial da saúde acredita que estão bem e por esta razão o município tornou-se o centro de controle da doença a nível nacional, onde já recebem casos de outras províncias e municípios.
Não vão arregaçar as mangas mas vão continuar empenhados nesta acção na sensibilização das comunidades na organização e recolha dos resíduos sólidos, tratamento da água e distribuição deste líquido chega a casa dos cidadãos para que seja consumida.
De relembrar que a zona mas critica da doença inicialmente foi o bairro paraíso, mais a nível do município a cólera é considerada controlada.
Texto: Jorgina Manuela
Foto: Rogério Mpaka