Luanda registou esta segunda-feira episódios de violência com vítimas mortais, saques e vandalismo durante o primeiro dia da greve dos taxistas contra o aumento dos combustíveis, em que milhares de pessoas saíram às ruas, enquanto a polícia tentava controlar os distúrbios.

O cenário de violência coincidiu com o regresso ao país do presidente João Lourenço, após uma visita de três dias a Portugal.
A paralisação dos táxis deixou milhares de pessoas a pé, sem meios de transporte para chegar ao trabalho ou regressar a casa e muitas continuam esta tarde retidas nos seus locais de serviço, temendo a insegurança das ruas.

Grupos de jovens revoltados invadiram várias zonas da cidade e periferias, bloquearam estradas com barricadas e pneus incendiados, saquearam estabelecimentos comerciais e vandalizaram viaturas, incluindo carros da polícia, forçando os agentes a recorrer a disparos para dispersar multidões, nas zonas do Calemba 2, Golf2, e um pouco por toda Luanda.