
No âmbito das metas definidas pelo Governo Angolano para o aumento da participação de empresas nacionais e mão-de-obra local desde 2020, fruto do decreto Presidencial n° 271/20. A Empresa angolana Global Services Corporation, juntou-se aos esforços do executivo e promove com o apoio do Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, e a Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis, realização do Fórum sobre o Impacto Financeiro no Conteúdo Local, que decorreu está quinta-feira em Luanda.

O fórum contou com a presença dos principais players da indústria petrolífera em Angola.
O Conteúdo Local visa fortalecer a economia angolana, com participação de empresas de diversos sectores, com enfoque no desenvolvimento sustentável, na redução da dependência de empresas estrangeiras, e relacionar as empresas 100% local, trazendo o sector financeiro como uma das grandes alavancas para que tenham capacidade de prestar serviços sem constrangimento no sector petrolífero. Como avançou o CE’O, da Global Services Corporation Edson Kachivela

“O sector petrolífero é muito exigente e as empresas devem ter capacidade operacional e tesouraria para suportar os compromissos, e muitas das vezes as entregas e o compromisso dos pagamentos a nível dos sector é proporcional, neste quesito é necessário que exista um sector financeiro que consiga dar suporte às empresas, do contrário não terão capacidade subsistir ou prestar serviço a nível deste ramo.”

A Global Services Corporation trouxe para este magno evento entidades como o PCA da ANPG, PCA do Fundo Soberano de Angola, bem como o ex-Ministro da Economia de Portugal, Pedro Vieira. Líder do mercado no segmento de Gestão de Risco, eventos Corporativos, Formação executiva especialmente temáticas direcionadas a liderança das organizações.
O Fórum sobre o Impacto Financeiro no Conteúdo Local representando o compromisso na promoção do empresariado angolano.

Edson Kachivela sublinhou, “a nossa economia ainda tem muitos desafios e estes só poderão ser ultrapassados com a melhoria da relação entre as indústria e os prestadores de serviços e a própria banca, para conseguir medir a magnitude ou não do risco e o financiamento que impacta a tesouraria. É preciso melhorar a relação entre as entidades financeiras e as empresas de prestação de serviços.
O PCA da ANPG Paulino Jerónimo destacou ainda que o conteúdo local significa a contribuição do desenvolvimento do país, e a participação das empresas locais no desenvolvimento do sector petrolífero. “E este sector apresenta muitas dificuldades e uma delas é o tema que está a ser abordado nesse encontro, que é o Financiamento do Conteúdo Local, e acredita que a Banca está aberta a encontrar soluções para o desenvolvimento das empresas locais. Ressaltando “Mais de 80% da força de trabalho é angolana, tanto nas empresas de prestação de serviços como nas de produção e exploração, e um componente que gostariam de ver desenvolvido, é o investimento das empresas internacionais na construção de fábricas em Angola, para fabricar materiais para a indústria petrolífera, isto iria gerar empregos, riquezas para Angola, e o conteúdo local tem de contribui definitivamente para a industrialização do país.

O presidente da câmara Africana de Energia NJ AYUK, enalteceu o tema do encontro sendo conteúdo local o pilar para o desenvolvimento da economia de Angola. O sector petrolífero cria várias infraestruturas, como a eletricidade a energia são aspetos que ajudam na economia local, e para a população no geral.
Para NJ AYUK, o sector petrolífero tem um impacto grande e não deve-se olhar apenas no sector petrolífero na questão do petróleo mas também no aspecto que gera riqueza como a eletricidade, e outros derivados do petróleo. Porque produzido eletricidade podemos gerar energia não só para Angola, mas também para outros países, podendo gerar mais emprego, e fertilizantes criado mais plantações e só assim pode-se fazer crescer a agricultura e ver a diversificação da economia.

Texto: Manuela Menezes

