Por Jorgina Manuela
A Sociedade Mineira do LUELE, segunda maior empresa de exploração de diamantes a céu aberto, localizada na bacia hidrográfica do rio Luele, em Saurimo, província da Lunda-Sul, fez um balanço positivo da sua presença na 40.ª edição da FILDA.

Com mais de três mil trabalhadores, entre directos e indiretos, a empresa tem vindo a desenvolver projectos sociais nas comunidades circunvizinhas da mina.
Entre os principais, destacam-se a construção de 350 casas do tipo T3, cuja entrega está prevista para novembro deste ano, bem como escolas, um centro médico, um posto policial, uma quadra polidesportiva e lojas para compra e revenda de produtos agrícolas.
Estes projectos estão avaliados em mais de 15 milhões de dólares e incluem também um programa de fomento agrícola, que vai disponibilizar máquinas à população para aumentar a produção e facilitar a preparação da terra.
Segundo o Administrador Executivo da Sociedade Mineira do Luele, Eng.º Flávio Francisco:
“Temos trabalhado para que Angola se afirme cada vez mais no mundo dos diamantes.”
O responsável recordou que Angola ocupa actualmente o terceiro lugar a nível mundial na produção de diamantes, logo atrás da Rússia e do Botswana. No ano passado, o país produziu mais de 14 milhões de quilates, resultado que contou também com a importante contribuição da Catoca, responsável por mais de seis milhões de quilates.

“A nossa exploração é feita de forma sustentável, respeitando o ambiente e as comunidades. Apostamos numa gestão baseada nas melhores práticas internacionais, o que nos tem permitido implementar procedimentos para o alcance das certificações de ISO 9001, 14001, 36001 e 45001,” frisou.
Flávio Francisco destacou ainda que a participação na FILDA serviu para dar maior visibilidade à marca Luele e partilhar a história dos diamantes da empresa, mostrando como o seu trabalho tem transformado vidas, promovido a inclusão social e impulsionado o desenvolvimento do país.
“Foi uma participação marcante e fazemos um balanço positivo da nossa estreia nesta 40.ª edição da FILDA,” concluiu.
Imagens: Afonso Francisco