As empresas públicas assumem um papel estratégico, garantem acesso a serviços essenciais, como energia, tecnologia, transporte, inovação e comunicações. Permitem o Estado intervir em áreas críticas corrigir falhas remarcadas, fomentar a industrialização apoiar a inovação e gerar emprego qualificado.

O Ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, durante o acto de abertura do “Encontro Anual do Sector Empresarial Público, Sob lema: O futuro Das EMPRESAS Públicas Começa Com Escolhas Sustentáveis”, realizado está terça-feira, em Luanda, reafirmou a necessidade de maior eficiência, transparência e sustentabilidade, ressaltando que, “A adoção de práticas sustentáveis e a valorização do capital humano são caminhos que reforçam a legitimidade e o impacto das empresas públicas na sociedade.
José de Lima Massano, reitera ainda que, vários são os desafios em torno dos investimentos estruturantes que atraem capital público-privado e criam ecossistemas de desenvolvimento, e a dependência financeira do Estado, compromete não apenas a autonomia do movimento da missão, como também coloca em causa e traz custos elevados de oportunidades ao cenário público. Mas é precisamente nestes desafios que reside a oportunidade de transformação.
” Precisamos de um sector público-empresarial forte, moderno e prometido com futuro. Um sector que não seja apenas reativo às necessidades, mas proativo na construção de soluções.
Um sector que inspire confiança, que promova parcerias e que contribua para um modelo de desenvolvimento inclusivo e resiliente,” afirmou
O governante sublinhou ainda que, “o Executivo está a implementar um amplo programa de reformas económicas que procuram também optimizar o papel das empresas públicas na economia. Iniciamos a discussão, ainda dos órgãos internos do Governo, de uma proposta de lei que exigirá a unidade do sector empresarial público assente nos seguintes pilares. Governança e prestação de fontes. Aqui pretendemos reforçar os mecanismos de controle e adotar práticas modernas de gestão, em harmonia com os melhores padrões internacionais”.
” Pretendemos garantir que cada empresa pública opere de forma equilibrada, com planos de médio e longo prazo que reduzam desperdícios e assegurem a sua realidade financeira, criando um valor para a sociedade. A integração com o setor privado, o sector público e empresarial, e o sector privado não devem ser vistos como concorrentes antagóricos, mas como parceiros estratégicos para dinamizar a cadeia de valor, acelerar a industrialização e promover a diversificação económica. Com foco no desenvolvimento nacional, as empresas públicas devem ser catalizadoras de transformação estrutural no nosso país, apoiando o investimento produtivo, a criação de empregos qualificados e a melhoria da condição de vida dos cidadãos,” destacou.
Por Jorgina Manuela

