A empresa de produção de fertilizantes ITRACOM, traz para o mercado angolano produtos orgânicos e minerais, com a construção da fábrica Fomi-Fertilizantes. O lançamento da primeira pedra da maior unidade de fertilizantes de Angola teve lugar está terça-feira, no município do Dande, província do Bengo.
Durante um encontro de trabalho entre empresários do sector agrícola realizado numa das unidades hotelaria de Luanda, Théodore Mbazumutima, Director Geral do ITRACOM, avançou que, “nos produzimos fertilizantes orgânico e minerais, nossos produtos atendem as variedades de cultura e solo angolano. Atendendo a necessidade local e a cultura, são produtos que respeitam as normas do ambiente. Isto quer dizer que ao usar os nossos produtos vão reduzir a utilização de produtos químicos a 50%, e vamos usar o maior de recurso locais para fabricação destes produtos e dar mais valia á agricultores e criadores de gado que vão poder vender os terpos do Boi, mas também as matérias primas que Angola tem que é o fosfatero de calcário, que serão usados para utilização destes insumos,” referiu.
Com um investimento orçando em 373 milhões de dólares, o projeto prevê a sua conclusão em Maio de 2026. Com capacidade de produzir 1.5 milhões de toneladas de fertilizantes agro-minerais por ano. Théodore Mbazumutima sublinhou ainda que, com a construção desta fábrica vai criar 5.000 mil empregos directos, além de postos indiretos, transporte, comercio e formação de jovens angolanos para continuidade da produção e redução da fome em Angola.
“Agricultura é considerada um dos pilares de desenvolvimento que o governo angolano colocou em primeiro lugar, isto quer dizer que estaremos em condições de produzir muito para os angolanos e também para o mercado externo, para ter uma boa produção os fertilizantes são incontornáveis,” Frisou Théodore Mbazumutima.
Para os empresários do sector agrícola a iniciativa é louvável, e receberam com satisfação apresentação da construção primeira fábrica de fertilizantes em Angola. O presidente da associação de agricultores de Angola realça que, “São produtos de africanos para africanos, uma mais valia pra Angola e para o continente, uma inovação e solução para os empresários” afirmou
Texto: Jorgina Manuela
Foto: Afonso Francisco